Registro de marca: o que é, importância e como fazer

Pense na marca do seu celular, seu café preferido, seu carro… todas essas marcas tem o seu registro de marca como uma ferramenta que protege o seu negócio e garante a credibilidade da sua empresa, produtos e até das suas ideias.

O registro da marca é uma das etapas mais importantes para garantir que seu nome e/ou logotipo esteja protegido por lei.

Mas você sabe exatamente o que significa registrar uma marca?

Ou como isso pode transformar o valor do seu negócio?

Neste artigo, vou responder a essas e outras dúvidas sobre o registro de marca, mostrando como esse processo pode proteger sua empresa e ainda trazer vantagens competitivas.

O que é o Registro de Marca?

Registrar uma marca é um processo legal que protege os elementos que identificam seu negócio, como nome, logotipo, ou qualquer outro símbolo que diferencie seus produtos ou serviços no mercado.

Ao registrar sua marca, você garante o direito de propriedade exclusivo sobre ela, impedindo que terceiros a utilizem sem autorização.

Isso significa mais do que proteção: é a segurança de que a identidade do seu negócio está protegida contra imitações ou usos indevidos.

Registrar uma marca é, portanto, muito mais do que um requisito formal.

É uma decisão estratégica que fortalece sua posição no mercado e protege seu patrimônio intangível.

Qual a Importância de Registrar uma Marca?

registro de marca

Registrar sua marca não é apenas uma questão de segurança, mas também uma forma de proteger o que há de mais valioso no seu negócio: sua identidade.

A exclusividade garantida pelo registro significa que somente você terá o direito de usar o nome ou o logotipo, protegendo seu patrimônio empresarial contra cópias ou utilizações indevidas.

Em um mercado competitivo, essa proteção é essencial para evitar conflitos legais e prejuízos financeiros.

Além disso, o registro oferece uma série de benefícios estratégicos:

  • Proteção contra a concorrência desleal: Você poderá notificar ou impedir terceiros de usar sua marca sem autorização.
  • Preservação da reputação: A segurança de que sua marca não será associada a produtos ou serviços de baixa qualidade oferecidos por terceiros.
  • Geração de receita com royalties: O registro viabiliza o licenciamento da sua marca, permitindo que você obtenha ganhos financeiros por seu uso por outros negócios.
  • Segurança em investimentos de marketing: Ao divulgar sua marca registrada, você reduz os riscos de sofrer sanções legais ou perder o que investiu em campanhas publicitárias.

Registrar sua marca é, acima de tudo, um cuidado com o futuro da sua empresa.

Sem ele, você estará exposto a vulnerabilidades que podem impactar negativamente o crescimento e a estabilidade do seu negócio.

Quais são os riscos de não registrar uma marca?

Não registrar sua marca é o mesmo que deixar sua identidade empresarial desprotegida, o que pode gerar uma série de riscos e complicações.

Sem o registro, você pode perder o direito de usar o nome ou logotipo que criou, caso outra pessoa o registre primeiro.

Imagine o impacto de precisar mudar toda a identidade da sua empresa porque alguém reivindicou legalmente o que deveria ser seu.

Além disso, a falta de registro deixa você vulnerável a:

  • Uso indevido por terceiros: Empresas ou pessoas podem copiar sua marca e utilizá-la para oferecer produtos ou serviços similares, prejudicando sua reputação.
  • Dificuldade em contestar violações: Sem o registro, você não tem respaldo jurídico para impedir o uso da marca por outros.
  • Riscos legais: Você pode ser processado por violação de direitos caso utilize um nome ou símbolo já registrado por outra empresa.
  • Barreiras ao crescimento: Sem a proteção legal, fica mais difícil expandir sua empresa, licenciar a marca ou firmar parcerias estratégicas.

A falta de registro é uma vulnerabilidade que pode custar caro, tanto financeiramente quanto em termos de credibilidade.

Proteger sua marca é proteger sua visão, esforço e futuro empresarial.

É Obrigatório o Registro de Marca?

Embora não seja obrigatório registrar uma marca, sem o registro, você não terá direitos exclusivos sobre o nome ou logotipo da sua empresa.

Isso significa que qualquer pessoa pode utilizar a mesma identidade, e você não poderá contestar legalmente.

Além disso, sem o registro, sua empresa estará exposta a problemas como:

  • Perda da exclusividade: Outras empresas podem registrar a marca e impedir que você continue a usá-la.
  • Vulnerabilidade jurídica: Não será possível proteger sua marca contra cópias ou usos indevidos.
  • Prejuízo ao investimento: Caso alguém registre primeiro, todos os recursos aplicados em branding e marketing poderão ser comprometidos.

Por isso, embora não seja uma obrigação, trata-se de uma decisão estratégica que protege o valor do seu negócio e contribui para o sucesso a longo prazo.

Qual a diferença entre CNPJ e Registro de Marca?

Embora ambos sejam documentos fundamentais para o funcionamento de uma empresa, o CNPJ e o registro de marca possuem finalidades completamente diferentes.

  1. CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica):
    É o registro que identifica a empresa junto à Receita Federal. Ele é essencial para que o negócio possa operar legalmente, emitir notas fiscais e recolher impostos.
  2. Registro de marca:
    É o mecanismo que protege a identidade da empresa.

Ele garante o direito de uso exclusivo do nome, logotipo ou outros elementos visuais, impedindo que concorrentes utilizem marcas semelhantes.

Imagine o seguinte cenário: você abre uma empresa com um nome criativo e registra o CNPJ.

No entanto, se não registrar a marca, outra pessoa pode fazer isso antes de você e exigir que você mude o nome, mesmo que o CNPJ já esteja em uso.

Ou seja, o CNPJ permite que você exista legalmente como empresa, mas o registro de marca assegura a exclusividade da sua identidade no mercado.

Qualquer pessoa pode registrar uma marca?

Sim, qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode registrar uma marca no Brasil.

O processo pode ser feito diretamente pelo site do INPI. (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), mas o caminho mais seguro é contar com a ajuda de um especialista.

Mas eu recomendo contratar um especialista nessa área com conhecimento técnico para:

  • Analisar a viabilidade do nome: Identificar se ele tem chances reais de aprovação pelo INPI, evitando perda de tempo e dinheiro.
  • Evitar conflitos legais: Garantir que o nome escolhido não infrinja direitos de marcas já registradas.
  • Aumentar a eficiência do processo: Minimizar erros no pedido e acelerar a análise.

Quem são esses especialistas?

  1. Advogados especializados em propriedade intelectual.
  2. Consultores de marcas.
  3. Agências com experiência no registro de marcas.

Registrar por conta própria pode parecer mais econômico à primeira vista, mas erros no processo podem gerar custos maiores no futuro.

Por isso, contar com um especialista é um investimento que protege sua marca desde o início.

Quais nomes têm mais chances de serem registrados?

Saber como criar um nome de uma empresa não é apenas sobre criatividade; é sobre estratégia também.

O INPI exige que as marcas tenham caráter distintivo, ou seja, precisam se destacar dos concorrentes e evitar características puramente descritivas ou genéricas.

Tipos de nomes e seus impactos no registro:
1. Nomes descritivos: desafios garantidos

O nome descritivo é aquele que descreve diretamente o produto ou serviço, como “Pão Quente”.

Por que isso é um problema?

Eles não criam uma identidade única, sendo considerados termos de uso comum e tem alta probabilidade de indeferimento pelo INPI, pois não atendem aos critérios de distintividade.

Então, qual seria a solução?

Aposte em combinações criativas, que se distanciam do óbvio do seu mercado.

2. Nomes curtos: simplicidade que pode complicar

Por que ele seria  um risco?

Nomes curtos são atrativos pela memorização fácil, mas também são mais propensos a conflitos, devido ao risco de colisão com marcas já existentes.

Isso ocorre por vários motivos:

  • Menor Variedade de Combinações Únicas

Palavras ou expressões curtas possuem menos combinações possíveis de letras, o que aumenta a probabilidade de que uma marca semelhante já esteja registrada.

Por exemplo, um nome como “Luz” tem altas chances de encontrar registros anteriores ou variações próximas, como “Luz Viva” ou “Luz do Sol”.

  • Uso Comum em Múltiplos Segmentos

Nomes curtos muitas vezes utilizam termos genéricos ou amplamente aplicáveis a diferentes mercados, o que aumenta o risco de haver registros semelhantes em classes relacionadas.

Isso pode levar o INPI a indeferir o pedido por falta de distintividade.

  • Semelhança Fonética ou Visual

Quando um nome curto é analisado pelo INPI, ele também é comparado com marcas que possuem fonética ou grafia semelhante.

Isso inclui pequenas variações na escrita ou na pronúncia que podem causar confusão entre os consumidores.

Por exemplo, “Lumi” pode ser confundido com “Lumia” ou “Luni”, dependendo do contexto.

  • Potencial de Objeções por Titulares de Marcas Anteriores

Mesmo que o nome curto seja aprovado inicialmente, ele pode enfrentar oposições durante o período de publicação, caso titulares de marcas previamente registradas considerem que há conflito.

Exemplo Prático
Se uma empresa deseja registrar o nome “Viva” para uma marca de cosméticos, ela enfrentará um grande desafio porque:

  • É um termo curto e genérico;
  • Grandes chances de haver registros em categorias como saúde, bem-estar ou produtos naturais, criando barreiras para sua aprovação.

Dica bônus: Evite atalhos

Se você está pensando em criar o nome da sua empresa usando sites geradores de nomes, observe como eles operam.

Esses geradores utilizam algoritmos, que funcionam como receitas de bolo.

Eles combinam as palavras que você escolhe com outras ideias e sugerem alguns nomes.

No entanto, essa abordagem não cria um nome de marca com potencial de mercado nem oferece a segurança necessária para sustentar o crescimento da sua empresa.

Mesmo com todos os avanços da IA, ela ainda não entende o que dá significado a um nome ou como gerar conexão com o seu público.

Quanto tempo leva para registrar uma marca?

registro de marca

O processo de registro de marca no INPI pode levar de 12 meses a 18 meses.

Esse tempo depende de vários fatores, incluindo a complexidade do pedido e a quantidade de pedidos pendentes no INPI.

O tempo pode ser reduzido caso o pedido seja aceito sem objeções, mas em alguns casos o processo pode ser mais longo, especialmente se houver contestações de outras partes.

Qual o Melhor Momento para Registrar uma Marca?

O melhor momento para registrar sua marca é o quanto antes, preferencialmente no início do seu negócio.

Isso evitará que outra pessoa registre a mesma marca enquanto você ainda está desenvolvendo uma identidade de sua empresa.

Registrar a marca antes de lançar oficialmente os produtos ou serviços também ajuda a evitar problemas futuros.

O que acontece se alguém usar minha marca registrada?

Se alguém usar sua marca registrada sem permissão, você pode tomar medidas legais para defender seus direitos.

O INPI oferece mecanismos para contestar o uso indevido, e você também pode entrar com uma ação judicial para solicitar que uma pessoa cesse o uso não autorizado.

Além disso, você pode exigir indenização por danos causados. 

É Crime Usar Marca Registrada Sem Autorização?

Sim, é considerado crime usar uma marca registrada sem devida autorização do proprietário.

O uso indevido pode resultar em ações judiciais e deliberações legais, incluindo a obrigação de pagar compensações ao proprietário da marca. 

Como saber se minha marca já existe?

Antes de registrar sua marca, é essencial verificar se o nome ou logotipo desejado já está registrado por outra pessoa.

Você pode fazer isso através da base de dados do INPI, disponível no site oficial.

A pesquisa deve considerar variações de nome ou logotipo.

Caso encontre uma marca semelhante, será necessário escolher outro nome ou fazer ajustes para evitar conflitos.

A importância de uma análise de viabilidade 

Você escolheu o nome perfeito para sua empresa.

Mas será que ele pode ser registrado?

Esse é um dos maiores desafios ao criar um nome: garantir que ele esteja livre de conflitos legais.

É aí que entra a análise de viabilidade.

O que é a análise de viabilidade?

É uma pesquisa aprofundada que avalia se um nome pode ser registrado como marca no INPI.

Ela verifica:

  1. Existência de marcas similares registradas: Identifica conflitos diretos ou indiretos.
  2. Classes de atuação: Determina se o nome está disponível no segmento específico da sua empresa.
  3. Requisitos legais: Avalia se o nome cumpre os critérios do INPI, como distintividade e ausência de termos genéricos ou de uso comum.

Por que a análise de viabilidade é indispensável?

1. Evita prejuízos financeiros

Registrar uma marca envolve custos.

Se o nome for rejeitado, você pode perder tempo e dinheiro, além de precisar recomeçar todo o processo.

2. Garante exclusividade no mercado

Uma marca registrada oferece proteção legal, impedindo que outras empresas utilizem o mesmo nome.

3. Protege sua empresa de problemas jurídicos

Sem registro, você corre o risco de ser acusado de infringir direitos de outra marca, o que pode resultar em multas ou processos judiciais.

A análise de viabilidade é o primeiro passo para garantir a segurança jurídica do nome da sua empresa.

Um especialista nessa área pode te poupar muito tempo, dinheiro e trazer mais chances de sucesso no registro.

Como criar nomes com alta viabilidade de registro?

Criar um nome para o seu negócio não é apenas uma questão de criatividade.

É um processo estratégico que exige equilíbrio entre originalidade e viabilidade jurídica.

Por isso, vou te mostrar um pouco de como eu desenvolvo nomes que têm grandes chances de serem aprovados pelo INPI.

Passo 1: Entenda os critérios do INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem regras claras para o registro de marcas.

Os principais critérios incluem:

  • Distintividade:

O nome deve ser único e não pode descrever diretamente o produto ou serviço. 

Não pode ser igual ou similar a marcas já registradas, especialmente na mesma classe de atuação.

  • Proibição de termos comuns:

Palavras de uso geral ou que se referem a características do produto/serviço são rejeitadas.

  • Não violar leis ou valores éticos:

Nomes ofensivos, enganosos ou que façam referência a símbolos nacionais ou públicos não são aceitos.

Passo 2: Escolha a estratégia certa de criação

A criatividade é fundamental, mas deve ser aplicada com critérios técnicos

Cada nome criado precisa de uma estratégia específica para cada negócio.

E essa ideia precisa ser validada antes de ser apresentada aos nossos clientes através de uma busca minuciosa no INPI para identificar possíveis conflitos.

Para isso, temos profissionais especializados em registro de marca que nos ajudam a identificar problemas que passam despercebidos em buscas superficiais.

Como registrar uma marca?

Se você passou por todos os passos acima e está seguro da sua decisão e deseja registrar a sua marca no Brasil, é necessário seguir as orientações os passos abaixo:

1. Pesquise se o nome da marca já existe

Primeiro de tudo é preciso pesquisar no banco de dados do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) se o nome já foi ou está sendo utilizado por outra empresa.

  • Acesse o site do INPI;
  • Clique em “Marca” (na parte superior da página);
  • Selecione a opção “Radical” na parte de Tipo de Pesquisa;
  • No campo “Marca”, informe o nome que deseja consultar;
  • Clique em pesquisar.

Na tela seguinte, será possível conferir as informações a respeito da marca pesquisada, como número do processo de registro, data, nome da marca, situação, titular e classe.

Observe o status do processo, pois alguns podem estar indeferidos, expirados ou arquivados.

2. Defina a natureza da sua marca

A natureza do registro de marca pode ser classificada quanto ao domicílio do proprietário ou uso.

  1. Brasileira: quando a marca opera no Brasil e foi criada por quem mora no país;
  2. Estrangeira: quando a marca atua no Brasil, mas foi criada fora do país.

Também pode ser aquela que, mesmo regularmente em país vinculado a acordo ou tratado do qual o Brasil seja participante ou em organização internacional da qual o país faça parte, esteja no território nacional no prazo estipulado no contrato.

3. Faça o registro de marca no INPI, pague a GRU e inicie seu pedido de registro de marca

Para registrar uma marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é necessário:

  • Cadastrar-se no site do INPI
  • Pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU)
  • Preencher o formulário no site do e-Marcas
  • Anexar a logo da marca, caso houver
  • Informar a categoria de produto ou serviço
  • Acompanhar o processo
  • Pagar a taxa de emissão do certificado e dos 10 primeiros anos de uso da marca
  • Obter o certificado

O registro de marca tem validade de 10 anos e pode ser prorrogado.

Lembre-se, de observar semanalmente o andamento do pedido.

Quanto custa um registro de marca?

Ao protocolar o pedido, pessoas físicas e microempreendedores pagam uma taxa no valor de R$ 142.

Já as pessoas jurídicas que não se encaixam nas modalidades de micro ou pequena empresa pagam R$ 355.

Após o registro ser protocolado, será publicado o número do processo e, então, iniciada a análise da documentação.

Se o pedido for aprovado, é necessário pagar uma taxa no valor de R$ 298 (válido por dez anos) para as empresas de pequeno porte e pessoas físicas.

Para as demais, a taxa será de R$ 745.

Existem também taxas adicionais para serviços extras, quando e se for o caso, como renovação e recurso contra indeferimentos. 

Como um especialista em naming pode te ajudar a criar um nome registrável e estratégico?

O nome certo vem depois de um trabalho dinâmico e desafiador.

E um especialista em naming pode aumentar significativamente as chances de aprovação no INPI.

Por aqui os nomes criador tem uma taxa de 100% de aprovação no INPI porque desenvolvemos estratégias e análises muito criteriosas antes de apresentar aos nossos clientes os nomes finais.

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